Comecemos pelo pior: o técnico de som precisava de uma lição no que toca a educação. Está dito.
Numa noite fria em Aveiro, não foram poucos os que se aventuraram ao Mercado Negro para um concerto que terá deixado marcas a quem lá se dirigiu.
A abrir as hostilidades estavam os Keltika Hispanna, que se mostraram bem diferentes do que esperávamos. Com 4 músicos em palco que iam rodando entre os mais diversos instrumentos como o bombo, a flauta e a guitarra (entre outros), o seu som estava muito mais folk do que aquilo que demonstram em cd, aproximando-os muito daquilo que os Àrnica fazem (talvez até demais). No entanto, mérito não lhes falta e ninguém ficou indiferente a este quase ritual.
Em seguida vieram os Cuèlebre, e talvez fossem a banda mais estranha da noite, por serem também a mais acessível. Com muito mais gente em palco (eram 6!), o seu folk medieval com uma sensibilidade pop só não pôs toda a gente a dançar porque estávamos sentados, mas levou-nos todos de volta às feiras medievais. Faltava só a bebida!
A fechar a noite estavam os grandes Àrnica. O que dizer? Aquela entrada imponente ficará certamente na memória de todos. Foi um autêntico ritual de guerra. Incenso, máscaras, ossos, batidas marciais e gritos de batalha. Ninguém ficou sentado. Estávamos de pé, guerreiros imponentes de punhos erguidos, a gritar impropérios em espanhol (fomos convertidos momentaneamente!), e naqueles minutos (perdemos a conta, perdão) voltámos atrás no tempo, mais atrás do que época medieval, para a época dos dólmens, para a época pré-romana da Ibéria.
Resumindo e baralhando: quem não foi, azareco! Nós (os nobres guerreiros que fomos) saímos a ganhar!
Numa noite fria em Aveiro, não foram poucos os que se aventuraram ao Mercado Negro para um concerto que terá deixado marcas a quem lá se dirigiu.
A abrir as hostilidades estavam os Keltika Hispanna, que se mostraram bem diferentes do que esperávamos. Com 4 músicos em palco que iam rodando entre os mais diversos instrumentos como o bombo, a flauta e a guitarra (entre outros), o seu som estava muito mais folk do que aquilo que demonstram em cd, aproximando-os muito daquilo que os Àrnica fazem (talvez até demais). No entanto, mérito não lhes falta e ninguém ficou indiferente a este quase ritual.
Em seguida vieram os Cuèlebre, e talvez fossem a banda mais estranha da noite, por serem também a mais acessível. Com muito mais gente em palco (eram 6!), o seu folk medieval com uma sensibilidade pop só não pôs toda a gente a dançar porque estávamos sentados, mas levou-nos todos de volta às feiras medievais. Faltava só a bebida!
A fechar a noite estavam os grandes Àrnica. O que dizer? Aquela entrada imponente ficará certamente na memória de todos. Foi um autêntico ritual de guerra. Incenso, máscaras, ossos, batidas marciais e gritos de batalha. Ninguém ficou sentado. Estávamos de pé, guerreiros imponentes de punhos erguidos, a gritar impropérios em espanhol (fomos convertidos momentaneamente!), e naqueles minutos (perdemos a conta, perdão) voltámos atrás no tempo, mais atrás do que época medieval, para a época dos dólmens, para a época pré-romana da Ibéria.
Resumindo e baralhando: quem não foi, azareco! Nós (os nobres guerreiros que fomos) saímos a ganhar!